quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cresce o número de mortes de jornalistas e diminue o apreço pelo jornalismo

Segundo a publicação do jornal online R7 Notícias nesta quarta-feira (28) "ao menos 42 jornalistas ao redor do planeta foram mortos este ano até agora e os governos devem agir para proteger os repórteres e punir os assassinos, disse um organismo global de proteção à imprensa".
O que estamos cansados de ver hoje em dia é profissionais de jornalismo sendo cada vez mais cobrados pela sociedade e menos reconhecidos. Queremos cada vez mais a notícia completa, a notícia de forma clara, e que seja passada de forma criativa, (claro!) pois nada adianta  um jornalismo pobre, que não abra caminhos para reflexões, que não nos envolva e apenas noticie e encerre alí mesmo. É exatamente nesta busca frequente de informações que o jornalista cria em sim um ato heróico e sai enfrentando tudo, e todos para trazer um jornalismo rico em detalhes, que o leitor não precise fazer perguntas a mais devido a sua riqueza e objetividade nos textos. Mas aí surge a pergunta: de que adianta esse sacrifício todo se no final de todo trabalho nem serão reconhecidos, apenas criticados e cobrados mais e mais? Quem irá reconhecer todo o perigo de algum jornalista? Quem irá proteger aquele profissional que o leva a notícia do dia? Pelo visto o crescente número de jornalistas mortos nos leva a crê que sua vida está cada vez mais comprometida, não há mais segurança.
Agora imaginemos quem são essas vitimas. Certamente elas não seriam um jornalista qualquer, ou um jornalista que tem medo de encarar a realidade. E ligando um elo a outro pensaremos mais um pouco e nos questionaremos se os jornalistas que morreram tinham diploma, e se não o tivesse será que eles cumpririam o papel jornalistico de levar a matéria prontinha correndo risco, ou investigando minuciosamente os fatos com o único medo de ser pego e ter que pagar com sua própria vida.
O Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (Insi) informou que abril foi o mês mais violento para a imprensa em cinco anos, com 17 jornalistas mortos, num índice de dois a cada três dias.
Enquanto novas mortes de jornalistas acontecerão ainda por todo o mundo, aqui no Brasil em especial profissionais de jornalismo ainda continuam aguardando o mínimo de apreço pela profissão, já que diploma jornalistico não é de tão importância, visto que foi declarado a liberdade de expressão. Aqui no Brasil, se esse número de mortes de jornalista começar a acelerar concerteza ninguém mais irá querer correr riscos, e quem sabe assim a sociedade dará mais valor a essa profissão.

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