quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O que você faz da sua vida?


Baiana possui 14 nomes

Você que reclama em ter 2,3 4,5 nomes que tal então ter 14?
BRISA DALILA MARIA LEOPOLDINA TERRA MARIALDA SEGUNDA MENDONÇA BARRÊTO MARQUES DE LEÃO E SOUSA


Observe a história que ela mesma descreveu em seu blog: http://entojo.com

Como assim 14 nomes?
Meu pai é louco e pira ser da família real. Por mais que não seja a verdade, é a forma mais fácil de explicar o que fizeram comigo e meus três irmãos (Pedro com 12, Isadora e Mª Anísia – irmãs por parte de pai – com 13 nomes cada). Reza a lenda que, como eu e meu irmão fomos os primeiros filhos, netos e sobrinhos da família toda (que não tinha uma criança sequer pra fazer a alegria da casa no natal), Papai resolveu fazer uma homenagem à família. Foi juntando tudo que é nome e deu nisso.

E você assina tudo?
Óbvio que nem sempre eu preciso assinar o nome completo. Nas poucas vezes que isso acontece, dou logo um jeito de abreviar ou rubricar. O que me irrita é preencher aqueles formulários onde deixam uma linha de 10 cm pra pôr o nome completo. Sempre ultrapasso a linha e começo a escrever na vertical da página. Be-le-za!

E demorou de aprender a falar?
Bom, eu não fui uma criança prodígio, mas creio que aprendi a falar meu nome até cedo. Com 3 anos meio. Meu pai também, que não era bobo nem nada, fez uma música com meu nome pra facilitar a aprendizagem. Cantoria pra cá, cantoria pra lá, fui aprendendo esse nome grande de meu Deus.

E escrever?
Poxa… O fato de eu ter me alfabetizado duas vezes, conta? #ploft Calma, não é bem isso. Não repeti a alfabetização por não saber escrever o nome. O problema é que eu fiz a alfabetização até o meio do ano na Bahia e depois fui morar em Minas. Eles lá, me obrigraram a fazer o curso regular… Aí eu acabei fazendo duas alfabetizações. Mas que ajudou, ajudou. Posso não ser a rainha da caligrafia, mas pelo menos escrever eu sei.

Atrapalha sua vida?
Depois que eu tirei RG, CPF, Título de Eleitor, abri conta em banco etc e tal, tudo ficou mais fácil. Mais fácil de não só de explicar, como de comprovar (já que certidão de nascimento não tem foto).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alguém viu o tal do fone?

Sinto cada vez mais uma disputa acirrada pelos meus ouvidos, ou melhor pela minha atenção.Parece que uma boa parte das pessoas esqueceram-se de usar seus fones para escutar músicas. Como se não bastasse o barulho nas ruas da cidade, os aparelhos eletrônicos de áudio chegaram para dizer que o silêncio acabou, ou tirou férias por um tempo indeterminado.

É impressionante como as pessoas hoje em dia escutam suas músicas prediletas com volume extremamente alto com a maior naturalidade nos locais públicos, como se todos que estão a sua volta fizessem parte da sua mesma tribo, com seus mesmos gostos, e tendência musicais.

Para alguns os fones de ouvido era algo que os tornavam individualistas, para outros é apenas uma forma de respeitar o direito ao silêncio e ao seu próximo, afinal de contas; quem disse que eu gosto dessa música? E quem te disse que eu estou a fim de escutar algum áudio?

Claro que o uso excessivo e inadequado do fone de ouvido pode causar sérios problemas mas, no entanto não é uma justificativa para se poder compartilhar as suas preferências de áudio.

“O exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra”, já dizia o filósofo Willian James.